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O Informador

TDT no Alentejo

Moro perto da capital e não sinto os desaires de que os alentejanos tanto se queixam por viverem no interior de um país que só se preocupa com o litoral e grandes centros urbanos. No entanto, e porque estou de férias bem no centro do Alentejo, agora percebo alguns dos problemas que por aqui acontecem... Apetece-me comentar o facto do sistema de Televisão Digital Terreste, o famoso TDT, apanhar com uma melhor qualidade vários canais espanhóis que os nacionais e aviso já que estou longe da fronteira entre os dois países.

Não percebo como é possível se ter mudado para um novo sistema de televisão já há vários meses, para que a qualidade de transmissão fosse melhor, e depois estas coisas continuarem a acontecer. Liga-se a televisão e mais de cinco canais livres de Espanha conseguem ser logo vistos, sem problemas com imagem e som... Já no que toca aos quatro generalistas nacionais, tem que se esperar uns bom minutos até que o aparelho consiga ter sinal de vida de algum deles e mesmo quando já estão sintonizados, os problemas com a transmissão acontecem várias vezes através de falhas de imagem e som.

Como é possível, em pleno século XXI, e onde uma suposta mudança para melhor aconteceu há pouco tempo no panorama televisivo, isto ainda acontecer e ainda existirem muitos cidadãos nacionais incapazes de ter uma boa transmissão dos principais canais nacionais em sua própria casa, sendo a oferta espanhola mais eficaz que a portuguesa? Assim não se chegará a lado nenhum, enquanto existirem estas diferenças entre o urbano e o rural, num bem que é livre para todos e teoricamente deveria estar à disposição em todo o país!

Esqueci-me do telemóvel

http://www.youtube.com/watch?v=OINa46HeWg8

Os telemóveis fazem parte do dia-a-dia de todos nós e por mais que os queiramos deixar de lado, para o bem do convívio com os outros, isso não acontece! Uma curta-metragem, realizada e interpretada por Charlene Deguzman, que mostra como os telemóveis estão por toda a parte. Será que valerá mesmo a pena dar mais atenção a estes aparelhos e aos amigos virtuais, deixando os afectos, convívio e parceiros para trás?

Em casa, na rua, a dois, em grupo, ao almoço, no passeio, à aventura ou no descanso, os telemóveis estão na vida de todos nós e com isso não se conseguem ter momentos de pura distracção, onde o convívio possa existir sem algo estar a tocar, uma pesquisa com necessidade de ser feita, uma mensagem a ser respondida, um email para ser enviado...

Os telemóveis são uma praga e é cada vez mais difícil encontrar algum resistente a estes aparelhos que chegaram e atrapalham cada vez mais as relações entre todos! Será que algum dia alguém vai dizer alegremente... «Esqueci-me do telemóvel?» Não me parece!