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O Informador

Não estou aqui para agradar

Existem muitos blogues, todos repimpados, onde só se partilham coisas bonitas e que vai de encontro aos gostos e opiniões dos seus seguidores. O Informador não segue tais modas e é livre para dizer o que quer nesta página, quer se goste ou não!

Há uns dias, e devido a um texto que publiquei onde dei a opinião acerca de um determinado sector da nossa sociedade, um seguidor e comentador deixou a sua opinião acerca do que escrevi e no fim partilhou o desabafo de que não sabe como ainda segue o meu blogue. E a questão que coloco é... Até àquele momento tudo o que fui publicando ia de encontro à opinião daquele leitor, quando toquei num ponto chave que o afectou, logo tudo mudou e a opinião acerca de O Informador logo se alterou. Isto faz-me lembrar os comentários e notícias que foram feitos sobre Judite Sousa aquando da sua entrevista ao jovem milionário Lorenzo Carvalho, onde todo o trabalho de uma carreira jornalística foi colocado em causa devido a um momento.

Eu transmiti o meu pensamento e quando o fiz já sabia que ia embater em alguém que se ia sentir picado. As opiniões têm que ser aceites e eu aceitei a do leitor como ele teve que aceitar, mal, a minha. Não percebo é a razão que leva as pessoas a mudarem totalmente a sua opinião acerca de uma pessoa, espaço ou, neste caso, um blogue, por um trabalho, esquecendo tudo o que foi feito anteriormente. Enfim... Pessoas, talvez, inconstantes!

A vida é feita de diferenças e se todos pensássemos e agíssemos da mesma forma esta sociedade seria tão inútil que nem tinha graça!

Ilha Teresa

Ilha TeresaRichard Zimler era um autor desconhecido até pegar em Ilha Teresa e esta primeira e certamente única experiência, desiludiu! Uma adolescente relata através do seu diário as suas aventuras e acaba por contar a sua história e a de quem a rodeia e tudo se torna tão simples que este livro é só mais um e nem saudades e boas lembranças consegue deixar.

Teresa, a jovem que relata a sua história através da escrita vai contando a sua falta de vontade para viver, querendo sempre proteger o seu irmão mais novo, Pedro, e o amigo gay, Angel. Primeiramente tudo leva a crer que este diário irá relatar a revolta que a jovem sente por se ver forçada a trocar Lisboa por Nova Iorque, mas ao percorrermos as páginas de Ilha Teresa percebe-se que isso não acontece, e embora existam apontamento sobre o desapontamento que a mudança provocou através das mudanças de hábitos e da perda das amizades que deixou para trás, esta jovem relata melhor o que os outros fazem e querem do que os seus próprios sentimentos. Teresa sente-se isolada num país desconhecido, no entanto tal facto acaba por passar ao lado, sendo os problemas com a sexualidade de Angel e a protecção para com o seu irmão Pedro que acabam por sobressair ao longo da história.

Um livro sem emoção, sem qualquer toque de irreverência e humor, contrariando o que é anunciado na sua apresentação! Um autor que não voltarei a repetir!

Sinopse: A vida de Teresa muda radicalmente quando os pais deixam Lisboa para irem viver em Nova Iorque. Não estando preparada para a vida na América, com dificuldade para se exprimir em inglês, Teresa encontra refúgio no seu particular sentido de humor e no único amigo, Angel, um rapaz brasileiro de 16 anos, bonito, mas desastrado, que adora John Lennon e a sua música. Mas o mundo de Teresa desmorona-se completamente quando o pai morre e a deixa, a ela e ao irmão mais novo, com uma mãe negligente e consumista.Os problemas de Teresa confluem para um clímax de desespero no dia 8 de Dezembro de 2009 – aniversário da morte de John Lennon – quando ela e Angel fazem uma peregrinação ao Memorial Strawberry Fields Forever em Central Park. Aí, um terrível acontecimento que nunca poderia ter previsto devolve-a à vida e ao amor.Em Ilha Teresa, Richard Zimler conta-nos num estilo inteligente, irreverente e com uma certa dose de humor negro a história de Teresa, uma rapariga de 15 anos, sensível e espirituosa, cujo equilíbrio e sentido de identidade se vêem ameaçados quando a sua família deixa Lisboa para ir viver nos subúrbios de Nova Iorque.Num registo um pouco diferente do habitual, mas igualmente brilhante, Richard Zimler continua a maravilhar-nos pela forma convincente como nos transporta para o admirável mundo das suas personagens.