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O Informador

Sair de casa sem telemóvel? Proibido!

Um rapaz com 21 anos, um carro e um telemóvel que ficou em casa são os protagonistas deste texto. O que terão estes pontos em comum e que marcaram para sempre a vida de alguém? Poderiam não ter nada, não fizessem eles parte da história real que vos tenho para contar e que pertence a uma pessoa que ficou com um certo trauma, a tal ponto que a partir desse dia existe algo que tem de andar sempre no bolso... Um telemóvel!

Um certo dia, pela manhã, um jovem saiu de casa e pela primeira vez não levou o seu telemóvel porque este não tinha bateria e assim era inútil levá-lo porque não serviria para nada. O pequeno almoço foi tomado e o percurso até ao carro aconteceu. Motor a trabalhar, pé no acelerador e viagem a começar. Até que pouco mais de cinco minutos depois, o traseiro de um jipe meteu-se à frente do rapaz e fez-se chocapic. Um bom esmagamento de toda a frente do carro foi o resultado e o jipe nem um arranhão viu.

O primeiro acidente, uma nulidade para se desenrascar a preencher os papéis caso fosse necessário e um telemóvel que não estava presente para poder ligar a alguém. Uma aventura cheia de nervos e que hoje é recordada até com um certo humor, mas que deixou marcas!

Moral da história, a partir deste dia esse rapaz nunca mais saiu de casa sem levar o seu telemóvel consigo, esteja ele com ou sem bateria. Foi necessário sair uma única vez sem o aparelho das telecomunicações para aquilo acontecer... Será coincidência? Não me parece!

Um pormenor, este rapaz era eu!

Livros com erros

Lembro-me que quando me comecei a iniciar pelo mundo da literatura que chegava a anotar e cheguei mesmo a escrever a uma editora devido a vários erros de tradução e revisão que alguns dos seus livros continham. Passados mais de doze anos, detecto também alguns erros, mas não com tanta frequência como antes!

A literatura no nosso país ainda tem vários passos a dar para que um maior número de público se sinta atraído, no entanto sinto que este pormenor com o cuidado com os erros ortográficos ou de pontuação já está a ser ultrapassado. Em pleno 2013 noto um maior cuidado com a revisão que é feita nos livros que são lançados.

Há pouco tempo li um livro que foi editado no nosso país em 2003 e só teve uma edição. Aí percebi que em dez anos se percorreu um bom caminho com a atenção com o que passa para os leitores. Ao longo da leitura deste livro de que falo, encontrei imensos erros que não passam de descuidos de quem traduziu a obra, hoje tal já não aconteceria com a mesma intensidade, tanto que quando em quatrocentas páginas encontro um ou dois erros não sinto que seja muito mau, isto quando ainda se trata da primeira edição, agora se for a décima já não existe perdão, porque aí várias pessoas já leram a obra e alguém teve de detectar o que está mal!

Houve evolução? Houve. Ainda tem que existir mais? Tem. Vai existir um maior rigor? Vai. Estamos no bom caminho? Estamos, mas já devíamos estar num patamar mais elevado.