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O Informador

Os meus óculos partidos

oculos partidosE o inesperado aconteceu (uma vez mais)... Os meus óculos partiram-se pela milésima vez!

Ontem, depois de um tempo de leitura antes de me ir deitar, ao tirar os óculos da cara, eis que fiquei com as duas mãos preenchidas, digamos que com as metades dos meus óculos. 

Já não é a primeira vez que isto acontece, porque desde que tenho estes malfadados óculos que eles se partem sucessivamente. No espaço de dois anos e pouco já os devo ter mandado arranjar mais de seis vezes. Agora chegou a altura de dizer que já chega!

Infelizmente preciso de ajuda óptica desde bem pequeno, tinha eu três anos quando comecei a usar este tipo de objeto na cara e sempre me dei bem com os que fui tendo, nunca partido nenhuns, mesmo quando era uma criança traquina. Agora em adulto, e devido a ter comprado o que estava na moda há uns anos atrás, já posso dizer que as quebras valeram por todos os anos em que me portei bem.

Com este último desfasamento ocular, a decisão foi tomada. Já que estes óculos estavam mesmo a precisar de reforma só que andava a adiar sucessivamente esse facto, agora tem de ser de vez e a encomenda de uma armação nova já foi feita.

Nos próximos dias vou assim buscar os meus novos óculos, enquanto isso não acontece vou andando a abusar das lentes de contato que só devem ser usadas oito horas por dia, mas agora é impossível cumprir o que deve ser feito. Serão só uns dias! Depois mostro a minha novidade!

O chamamento do Manuscrito Encontrado em Accra

AcraAté agora só li um livro de Paulo Coelho, O Aleph, e, embora tenha gostado, pensei que só voltaria a ler algo do autor quando fosse puxado por uma força inexplicável para o fazer. Parece-me que chegou a altura de voltar em algo novo do autor.

Inesperadamente e uma vez que não pensava mesmo ler tão cedo algo de Paulo Coelho, este Manuscrito Encontrado em Accra chamou-me de uma das estantes de uma livraria lisboeta e daí até o trazer comigo foi um ápice.

Pensava em adquirir algo mesmo diferente, tanto que até já tinha pré-encomendado pela internet o novo livro de Ken Follet, Triplo, mas não tinha ainda feito o pagamento. Agora a vontade de ler algo que me leve a pensar surgiu assim de repente e lá vou eu à aventura para descobrir o tal manuscrito que foi encontrado em Accra. Com esta leitura espero que volte a pensar em determinados assuntos que prevejo que sejam retratados no livro, quem sabe para me ajudar a encontrar pequenos pontos de mim que ainda andam escondidos no meu interior.

Nos próximos dias começarei a ler assim o Manuscrito Encontrado em Accra e depois, claro está, partilharei a minha opinião sobre o livro!

Sinopse de Manuscrito Encontrado em Accra

14 de julho de 1099. Enquanto Jerusalém se prepara para a invasão dos cruzados, um grego conhecido como «O Copta» convoca uma reunião com os jovens e velhos, homens e mulheres da cidade.

A multidão, formada por cristãos, judeus e muçulmanos, chega à praça do palácio de Herodes pronta para ouvir um discurso inflamatório sobre como se preparar para o combate, mas não é isso que o Copta tem a dizer. 

Tudo indica que a derrota é iminente, e que o mundo, tal como o conhecem, está prestes a chegar a um fim. Mas o grego apenas quer instigar as pessoas a buscarem a sabedoria existente na sua vida quotidiana, forjada a partir dos desafios e dificuldades que têm de enfrentar. 

O verdadeiro conhecimento, acredita, está nos amores vividos, nas perdas sofridas, nos momentos de crise e de glória e na convivência diária com a inevitabilidade da morte.

Na tradição de clássicos intemporais como O Profeta, de Khalil Gibran, Manuscrito encontrado em Accra, de Paulo Coelho, é um convite à reflexão sobre os nossos princípios e a nossa humanidade.