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O Informador

Bloqueados

BloqueadosSe estacionarmos os nossos automóveis onde não devemos ou se não pagarmos os parquímetros corremos o risco de levarmos uma multa ou de ficar com os carros bloqueados. As nossas autoridades, por terem algum estatuto superior aos cidadãos normais, acham que podem estacionar e deixar os veículos onde bem entendem... Depois pode dar nesta bela imagem que é bom partilhar para se perceber que quem manda não pode fazer tudo como pensa!

Ver esta imagem de uma carro da nossa Polícia é agradável. Imagino a indignação do seu condutor quando chegou junto da viatura e viu o resultado de se achar imune à multa.  O senhor ou senhora deve ter pensado algo do género «como ousam bloquearem-nos o carro?».

A questão que agora coloco é... Será que o condutor pagou do seu bolso esta multa para poder ver o carro desbloqueado ou será que foram os nossos impostos que ajudaram a pagar esta despesa desnecessária?

Eu já levei umas multas da EMEL por me esquecer de pagar o parquímetro como é pretendido na cidade de Lisboa, mas felizmente nunca me bloquearam o carro nem o levaram para outros lados. No entanto nunca o deixei em sítios que não deva, só mesmo o esquecimento já me levou a pagar uns cinco euros e pouco por deixar o carro sem pagar o seu estacionamento. Mas eu pago essas minhas despesas desnecessárias, agora nesta situação da imagem gostaria de saber se também sou eu como contribuinte que pago ou não!

Internet, venda, roupa e Marta Melro

O mundo da internet é cada vez mais promissor para a compra e venda de tudo e mais alguma coisa e os famosos da nossa praça também não deixam escapar esta onda e fazem negócio. Apetece-me falar da venda de artigos em segunda mão que tanto anda na moda...

Marta Melro, a atriz que já entrou em várias novelas, principalmente da TVI, revelou esta semana à revista Vidas que encerrou a sua loja online de roupa em segunda mão, mas que «O balanço é muito positivo. Já tive duas lojas, na primeira vendi 300 peças, nesta última, já vendi mais de mil em apenas um ano. Já consegui escoar grande parte das coisas que tinha».

Primeiro quero realçar o facto de que só mesmo quem ganha bem poder ter assim tantas peças de roupa, porque uma pessoa comum não tem mais de mil peças para poder vender e ainda ficar com o que vestir, nem metade, quanto mais... É certo que a Marta é mulher, mas acho que é um exagero ter tanta roupa e não a usar! Também compreendo que muitas das suas peças lhe tenham sido oferecidas, mas mesmo assim é um exagero!

Como percebeu que o que tinha era abusivo lá começou a fazer a sua venda e a lucrar com a mesma. Deve ter feito um bom dinheiro e agora diz que esta venda em segunda mão ajudou-a a perceber que não pode comprar tanta roupa como até aqui fazia porque depois não lhe dá uso.

A venda de peças em segunda mão pelo mundo da internet está na moda e as figuras públicas já perceberam isso e dão asas para poderem assim ganhar uns trocos a mais para reforçarem o seu orçamento, o que acho bem! Já que não precisam, pelo menos vendem por um preço mais baixo do que a peça lhes custou e fazem alguém ficar feliz pela compra!

É uma boa lógica, mas será que fica bem dizer-se publicamente que se têm assim tantas peças de roupa para vender e que a maioria quase nem foram usadas? Criticaram e gozaram tanto com a mala que a Pepa queria e estas coisas dos famosos são levadas como se fosse algo normal de acontecer!

Eu vejo com normalidade isto acontecer porque até defendi o desejo da Pepa na altura, por exemplo, e compreendo que os famosos tenham mais peças de roupa que as pessoas que trabalham no supermercado, mas tinha que comentar esta venda em segunda mão das peças de Marta Melro por achar que outras pessoas o deveriam também fazer para seu próprio bem e pelos outros, já que não precisam de ter tanta coisa em casa como devem ter.