Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

A Culpa

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=nj787YN1OgU

Margarida Moreira, Peter Pina e Ricardo Barbosa têm A Culpa atrás de si no Teatro da Comuna. Numa peça bem desconcertante, onde uma viagem atribulada à mente de uma mulher dá o mote para toda a acção acontecer, somos levados para uma mente feminina atormentada com a culpa do que fez, do que é e do que poderá fazer. 

Numa boa história criada por Peter Pina, que também é o coordenador do projeto, em A Culpa a mente conturbada da personagem de Margarida Moreira consegue transportar o público para o seu drama, pensando que aquela mulher foi capaz de matar, de deixar-se usar pelos outros e que não resistiu a todo o passado. Arrependimento, confissão, medo, pecado e vergonha são cinco de vários fatores que podem levar uma pessoa a este estado depressivo! No entanto e como na vida real o que parece também nem sempre é, afinal os médicos que deviam de ter a tarefa de a ajudar e que parecem fazer o oposto também têm um quê de culpa. Porquê? Uma boa questão a que não vou responder!

Quanto ao que vi, pela segunda vez vi a Margarida a representar em teatro e afirmo com um bom à-vontade, esta é uma das atrizes que consegue fazer qualquer tipo de personagem, então quando o drama aparece é do melhor que se pode pedir e exigir. Uma excelente atriz em palco! Peter Pina e Ricardo Barbosa era para mim desconhecidos, encaixaram bem nas suas personagens, deixando a mensagem passar para quem está sentado às suas frentes, e embora sejam bons, todo o protagonismo está no feminino, porque ela é A Culpa de tudo isto... Quer dizer, isso é o que se pensa!

Numa sociedade sempre em movimento, nada melhor que a frase que se segue para descrever esta peça...

«A culpa não é de ninguém! A culpa é da vida! A culpa é do destino!»

Parece-me que com estas expressões se poderão tirar várias ideias do que se vê em A Culpa que mostra o que pode acontecer a qualquer um, seja de que maneira for.

A Culpa

Horários de trabalho

No meu emprego tenho dois horários de entrada e dois horários de saída. Umas semanas estou em um, nas outras no outro. Por um lado prefiro o primeiro, por outro talvez seja melhor o segundo! Numas semanas estou a entrar às 9h00 e a sair às 18h00, nas outras entro às 10h00 e saio às 19h00. Uma hora de diferença na entrada e saída, mas uma hora que me dá benefícios e me tira privilégios!

Se por um lado quando entro ao serviço mais cedo fico mais mal disposto porque durmo menos horas e tenho que sair para a rua assim mais cedo sem ter vontade, por outro chego a casa numas horas mais agradáveis, tendo mais tempo para mim e para as minhas coisas até chegar a hora do jantar. A parte da tarde é preferível assim porque sinto que tenho mais disponibilidade para fazer o que quero, sem ter que andar a correr.

Depois no outro horário, o de entrar mais tarde e também sair mais tarde, aí, a manhã parece que me corre melhor porque consigo descansar mais durante a noite que se prolonga assim um pouco mais, mas depois o final do dia é doloroso. Saio do trabalho a correr porque quero chegar a casa e fazer tudo de forma mais rápida para conseguir fazer tudo e mais alguma coisa em menos tempo.

Dois horários, uma hora de diferença entre ambos, mas uma hora que faz toda a diferença! Se não soubesse o que era ter esta opção não me queixava, mas como ora estou em um, ora estou em outro, tenho preferências e rejeições por ambos porque me dão coisas boas e más.